Thursday, October 20, 2005

Spooky.

No povoado onde Cristina se encontrava para fazer as investigações, havia três irmãs viúvas, uma loira, morena e outra ruiva, eram belas porem sofridas e apáticas. Soube dessa historia por Marion, uma velha que da idade todos desconheciam, mas aparentava ter uns 112 anos e transparecia mistério em seu olhar. As três enólogas moravam juntas atrás das vinhas, e seus maridos, ninguém sabia da morte ao certo, mas todos morreram num intervalo de 25 dias da morte do próximo. Os filhos, três meninos de 5 anos de idade, um loiro, um ruivo e outro moreno eram queridos por todos do povoado, a doçura e humor dos meninos, se distinguiam muito com a frigidez e apatia das mães que as vezes era necessário lembrar de quem eram filhos.
Nesta noite, Cristina, inconsciente do seu estado de possessão por Catarina, assim acho melhor falar Catarina, entrou pelas vinhas, estava ofegante, cansada, mas com muita determinação, a vontade de vingança era maior que qualquer cansaço mental ou espiritual, uma vez que fisicamente ela estava rejuvenescida dentro do corpo esbelto de Cristina. Suas roupas foram estraçalhadas pelos galhos que seu corpo passava contra, e os pedaços de tecidos restantes estavam manchados pelo suco das uvas, seus cabelos estavam cobertos de folhagens e de uvas, os pés descalços e as mãos feridas, pelo espaço que abria entre os vinhedos ermos para passar.
Catarina, já com a aparência terrível, entrou pela casa de madeira, estava frio mas seu corpo estava quente a mantinha aquecida, pelo tanto que havia corrido. Havia uma adega que separava o quarto das viúvas e dos seus filhos. Catarina atravessou a adega, que era mantida numa temperatura de 13 graus, fazendo que o cheiro se suor, uva e barro fica-se mais intenso pelo corpo, que transpirava um odor forte e intenso. Abriu o quarto dos meninos, arrancou três tufos grandes de cabelo de sua cabeça, enrolou fazendo bolos grandes, passou os três no rosto e no pescoço, limpando o suor, que já estava frio por ter passado pela adega. Sufocou os três meninos, tampou o nariz e enfiou o tufo de cabelo na garganta deles, a ação foi tão rápida e precisa que não dava tempo a nenhuma reação. O loiro primeiro, depois o moreno, por ultimo o ruivo, mas com ele houve uma peculiaridade, estava de olho aberto, mas não se moveu, ela agiu do mesmo modo, tampou o nariz e enfiou o tufo de cabelo pela garganta, a passividade do garoto foi como se houvesse aceitado seu destino.
A mistura da fermentação da vinha cabernet sauvignon, com o potássio do cabelo de Catarina, o suor e a terra, se transformaram num ácido, que foram corroendo os órgãos internos dos meninos, e em torno de 3 horas podia-se ver as feridas da corrosão pela pele, eram como feridas leprosas. Catarina sozinha, exacerbada de muito poder, depois que conseguiu sua vingança carregou os três meninos, e os enterrou, nos vinhedos na frente da casa. Cristina, já em seu estado de sanidade, voltou para a pensão, Marion ajudou ela a se limpar, ofereceu um chá e pôs Cristina para dormir, mas ela relutante não dormiu. Nunca dormiu.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

uia!
eu gostei!
eu adoro escrever sabe, mas raramente digito. sou doida po intervalos d tempo q resumem uma hist inteira.
muito bom o texto crisseh

beijokas menina q sempre reclaam q eu naum comento!

4:29 PM  
Anonymous Anonymous said...

Psico!!!!

1:45 PM  

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