Tuesday, September 18, 2007

Acaratapa

Ta aqui, uma face limpa, branca, rechonchuda, esperando um pelo tapa, pode bater.
E me bateu, mas sem muita vontade, digo, com bastante receio.
Eu disse, pode bater.
E denovo veio o ardor brando daquela mao suave e macia contra meu rosto.
Calma, tem o outro lado, ele nao pode se sentir neglegenciado, pode bater aqui tambem, por favor.
E a mesma mao branda, mas, com uma pena mais de forca.
Desculpa, voce nao ta me entendendo. Quero um tapa, um tapa real, sem rodeios, sem medo, um tapa mesmo, de alguem que esta puto.
A mao tava mais firme, sentir os 5 dedos mais estreitos, mais firmes e com maior impacto. O ardor formiguento foi consideravelmente maior dessa vez.
Agora o outro lado.
Ai senti, a forca estritente de uma bofetada bem dada, o atrito que separou as moleculas e pintou na minha face com meu proprio sangue comprimido todos aqueles 5 belos dedos que por milesimos ferveram contra meu rosto.
Permaneceu, por um tempo indefinido, porque depois de algumas daquelas bem dadas bofetadas ja nao senti mais dor. Adrenalina e endorfina fizeram um belo cocktail aqui dentro, doce e apimentado, e ai percebi que naquela inercia de tapas estava a minha verdade. Entrei em transe e quanto mais me batia mais verdade via, mais sentido a vida fazia, menos mediocre me sentia e deliberadamente mais viva. Pulsava em mim a vontade engolir o mundo, nao apenas prosseguir em ser parte constituinte dele, mas ele ser parte constituinte em mim, de mim.
Agora o mundo e meu e faco dele o que bem entender.

Thursday, August 30, 2007

Todo sobre Nina

Tuesday, August 21, 2007

Hmmm love it!



I'll always be by your side
Even when you're down and out
I'll always be by your side
Even when you're down and out


I just wanted to be your housewife
All i wanted was to be your housewife
I'll iron your clothes, I'll shine your shoes
I'll make your bed, and cook your food
I'll never cheat, I'll be the best girl you'll ever meet
And for a diamond ring, I'll do these kinds of things

Its nearly midnight and all i want with my life
Is to be a housewife
Is to be a housewife
'Cause it's nearly midnight and all i want with my life
Is to die a housewife
Is to die a housewife


I'll scrub your floor, never be a bore
I'll tuck you in, I do not snore
I'd wear your black eyes
Bake you apple pies
I don't ask why
And I trys not to crys

I'll always be by your side

Even when you're down and out

I'll always be by your side

Even when you're down and out

Its nearly midnight, and all i want with my life
Is to be a housewife
Is to be a housewife
'Cause it's nearly midnight, and all i want with my life
Is to die a housewife
Is to die a housewife

Thursday, August 09, 2007

Mi querida Jazz

Baby Jaz,

Hoje descobri mais uma divindade argentina, além de Borges, Piglia, Santis, dulce de leche e as orquestras de tango, hoje pude me enamorar ao som do Porteña Jazz Band.
Eram 10 divididos entre clarinetes, tubas, saxofone, piano, bateria, trompete, e todos tocavam para mim, eu era o ponto de concentração no meio da mediana sala Martins Pena no Teatro Nacional, euzinha, o ponto branco com beiço vermelho no meio daquele pardo mostarda do teatro. Sorriam, piscavam, me faziam rir e cada nota me emocionava de tal forma que passei uma hora com o maxilar anestesiado, sorrindo para meus 10 amantes.
Apesar de amar todos, quem ditou o campasso dos meus batimentos foi o tipo da bateria, um viejo de 77 anos de boca murcha, nariz saliente, magricela e olhos fundos. Ficava no 3° plano só com seu monumental instrumento que o negligenciava.
Meu maestro esta na banda ha 40 anos e sei que a idade lhe aguçou o talento. Quando menos esperava, desarmada, ele declara seu amor por mim, salta do seu lugar comum e veio para mais perto de mim, tocando um instrumento do jazz dos anos 20 em Nova Orleans, o coloquialmente 'tabua de lavar', tocou com tanto vigor esse que eu não conhecia, saltando, sorrindo e me mandando beijinhos.
Ah Buenos Aires, outra vez me pega
Onde escondia essa peça?
Ja me basta o sotaque chiado
Que farei com esse achado?
Creio que só me resta sorrir
E um dia teremos de convir
Que esses amores não se fazem por aqui!
Jazz, a pátria que me perdoe mas, embreagada de amor, ouso afirmar que deus não é brasileiro, ele é argentino!

Sunday, August 05, 2007

Coisas do João 3bs

Acho que era na biblioteca do Rio, tenho quase certeza, porque lembro de ter mencionado em alguma aula o quanto gostava do Rio, e esse tipo de informação para mim é algo de graça, apesar de João 3bs ser mais que um medíocre aluno.
Eu fechava a escola, e meu último aluno era quase sempre João 3bs, bem, quando estava aqui em Brasília, porque constantemente viajava, tanto pelo Senado, como pela literatura.
Em 20 minutos dávamos a lição, dávamos porque mesmo eu sendo a professora, João que me ensinava as coisas, suas perguntas embolavam minha lingua e eu travava e juntos íamos atrás de respostas. A verdade é o letrado me intimidava e ainda hoje um pouco.
Uma noite chegou com uma historia que estava na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro - tenho quase certeza - e dentre esses livros velhos, empoeirados de capa dura sem ilustração, escolheu um que não sei o nome tão pouco o autor, ele me disse mas apaguei da minha memória, porque o relato depois foi bastante intenso. João 3bs abre o livro em uma página qualquer, e vê a obra de arte de uma traça que entre aquelas páginas morava. Aquele livro deveria estar fechado por um bom tempo, porque aquela obra de arte era grandiosa, considerando que sua autora era uma traça. Penso as vezes que não foi somente uma, mas talvez uma família de traças, ou uma geração de traças que dividiram por muito tempo aquelas páginas no escurinho, sem ver o que estavam traçando.
Quando João abriu o livro, a obra de arte o deixou intrigado - assim como seu relato me tocou o coração - a obra de arte era espelhada, o que estava numa página se repetia exatamente na outra, que beijara a página anterior por bastante tempo e continuará pela eternidade. Era uma mulher, nua, com os braços levantados, voluptuosa, fazendo charme na frente da outra página que a refletia como um espelho. Mas a obra quando olhada como uma só imagem me parecia um rosto depremido esguio, uma caveira. Acredito que a traça traçou o amor da página impar com a par, hora se admiravam, viam a beleza curvilínea uma da outra, hora se deprimiam com o fato de nunca poderem se separar.
Pude me deleitar com tal imagem porque meu querido pupilo tirou uma xerox na biblioteca e me trouxe no outro dia de aula, com um poesia.

Balé

-Vamos traçar um livro!
traçou com leveza
uma traça à outra
e, transando de folha a outra,
desenharam amores
para outros (nem tão bem traçados)
leitores.

João Bosco Bezerra Bonfim

Saudades.

Friday, July 27, 2007

A morte do bisa.

- Me esperem!- Gritou Cristina, logo após enxugar suas lágrimas, que naquele momento foram suas aliadas para conseguir permissão de sua madrinha para ir junto com os 11 irmãos passar o final de semana na casa dos pais.
Eram 12 os filhos de Papai Cunha, tantos que nem ele, muito menos sua esposa, sabia a data do aniversário de cada um. E como se sabe, naquela época no interior do Maranhão, os aniversários mal eram comemorados, se matava uma pata, ou um capão um ou dois dias depois do aniversário.
Quem me conta essa história hoje é Dona, era filha, mas hoje é mãe de 3, vó de 7, era senhora, depois senhorita agora viúva, mas na atual historia ela é menina moça.

- Mãe, hoje é meu aniversario. Mate uma patinha para mim?

- Uma pata? Mato 3 patões para a janta.

Papai Cunha sempre foi ruim para comer, parecia pinto, bicava um pouquinho aqui, outro pouquinho ali, deixava o resto e saia da mesa. O que ele gostava mesmo era dum mingau de coco babaçu com farinha de tapioca, aí o velho até lambia o prato.
Infelizmente o tempo passa, e essas lembranças de menina do interior escuto hoje de uma boca murcha, de pele enrugada, fria e mole, do pescoço dependurado que gosto de apalpar e solenemente escuto seu baforado de noite, intercalado com resmungos de braveza, de alguém velho mas cheio de vida, mas que a vida lhe apressa o tempo.

- Vovô, que aconteceu? O senhor está pálido! – disse a neta.

- Nada minha filha, eu caí da escada ontem.

- Nada não, o senhor vai voltar comigo para casa, vou cuidar do senhor.

E foi pedido os exames.

- Que porra é essa Dona Cristina. E essa pessoa vive?

- Vive sim doutor. É meu pai e ta lá em casa.

- Traga ele para cá, ele não tem uma gota de sangue, nem podemos dar sangue, ele vai ficar na base de soro e tomar papa de hemácia.

Papai Cunha era ruim para comer, mas a palavra papa anima qualquer familiar intimo do velho, afinal, ele ama mingau de coco babaçu...

- Vamos operá-lo amanhã, para que possa voltar a comer normal.

Mas Papai Cunha sempre foi ruim para comer...

“Aí minha filha, abriram papai, um corte só, que vinha entre esse dois ossinhos aqui salientes, do pé do pescoço e ia até o umbigo. Eles abriram e fecharam na mesma hora. O sangue do papai tinha formado uma placa de sangue pisado, preto, negro mesmo, igual asa da graúna, e não tinha mais nada para ser feito, somente esperar.”

O esqueleto, coberto de pele com 63 anos vividos, acordou no 3° dia após a cirurgia cheio de disposição, pedindo para comer um dourado com pirão e purê de batata. Sua filha foi fazer essa comida simples com tanta felicidade que parecia esta fazendo um banquete, para ser servido a um rei, mas não qualquer rei, o rei mais amado pelos súditos, um rei digno da melhor comida do mundo.

- Minha filha, eles me enganaram, e enganaram você também. Aquele senhor ali operou junto comigo e ele ta comendo tudo, e essa sua comida aqui não ta descendo.

E a filha foi com o ânimo mudado fazer do banquete uma papa, um mingau. Seu rei havia se transformado num velhote.

- Dona Cristina, seu pai tem trinta dias.

E trinta dias foram.

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem vários namorados, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?" Charles Chaplin

Sunday, June 17, 2007

O drama

Depois de ir atrás como uma louca das meias que havia usado na noite anterior, e as encontrei, porém não estavam onde as deixei, estavam dentro da bota que usei há mais ou menos 3 semanas, quando sai fugida da festa dos desquitados do meu ex noivo Alberto. Sem ligar muito para o mistério das meias, decidi que no dia seguinte confessaria à Martin a verdade universal.
Martin sempre usava as meias trocadas e estava em uma crise existencial constante des da separação com Lia, sua esposa, e do término da banda de soul que tinha com seu ex cunhado, bem, término por parte dele porque a banda continua e muito bem com a gravadora nova.
De 3 anos pra cá Martin se tornou um fazedor de teorias, mas como teorias não põem mesa, ele dava aulas de inglês particular para umas pomposas na Barra e traduzia alguns textos para nosso amigo em comum Scott, que trabalhava no consulado americano no Rio.
Meu amigo não precisava de muita grana, por isso compreendia sua fazeção de teorias. Seu pai quando morreu deixou uma pensão que o proporcionava um salário de 3 mil reais por mês e além disso um apartamento de 2 quartos no Leme.
Somos amigos a sete anos e ainda não o conheço, e não sei se tem o que se conhecer em Martin, mas gosto da sua companhia, e dependendo do teor alcoólico da bebida até o ajudo com suas teorias.
Agora com os pés já aquecidos não conseguia dormir pensando em como abordaria Martin para lhe falar sobre a verdade universal. Essa preocupação me deu mais uns 5 minutos de indignação e depois caí no sono.
Lá pelas 17hrs encontrei Martin e Clara, nossa amiga jornalista que trabalhava na globo, para irmos à exposição de quadrinhos espanhóis ao lado da Biblioteca Nacional e depois ir para o loft de Clara para beber e jogar conversa fora.


Eu: Me impressiona como Clara ao chegar em casa vai direto pro computador ver se o namorado americano lhe escreveu algo.

Martin: Clara sempre foi assim, controlada pelos homens. Ela é bonita demais.

Eu: Concordo. Como ela não vai sair do quarto tão cedo vamos nos servir.

Martin: Quero aquela margarita que só você sabe fazer.

Eu: Ok, escolha a musica.

Bebemos o primeiro copo cheio ao som de Mick Jagger e Jimi Hendrix cantando Foxy Lady. Eu era Jagger e Martin Jimi, rebolávamos com controles remotos enfiados na boca e na outra mão a taça salgada de margarita. Depois de oito minutos de gritarias, risadas, falinhas em inglês, cabelos nos ares e quadril quebrado caímos de uma vez no sofá da Clara, ofegantes enchendo a casa de gargalhadas retardadas e cheiro de álcool. Clara nem sequer se ofereceu para ser nossa baterista.
Depois de recuperar o fôlego, ainda contagiada pela musica e sorrindo, perguntei:
Outra?

Martin: Claro! Ei, quero te perguntar algo. Você não me disse como foi a festa dos desquitados do Alberto.

Eu: Terrível! Havia somente cinquentões falando de golfe e política, aparentemente somente 1/3 da festa era desquitada, deveria ter ido comigo. Desconfiei que o real propósito do meu convite fosse que Alberto queria me apresentar seu namorado.

Martin: E como era?

Eu: Bonito, mais bonito que Alberto, devia ser um quarentão ainda. Bem, não esperei a festa terminar e fugi de lá, peguei o ultimo ônibus que saia de Teresópolis e cheguei em casa mais ou menos 2 da manhã e capotei.

Martin: Como se sente?

Eu: No outro dia ele me ligou, falei que saí em desespero porque Clara ligara minutos depois que ele me apresentou seu namorado para me dar a noticia de que estava grávida e prestes a se matar.

Nos dois rimos descompensadamente.

Martin: Bem típico da Clara isso, ele não deve ter desconfiado de nada.

Eu: Não mesmo.

Martin: Esse é o problema hoje em dia, as relações interpessoais estão ficando cada vez mais superficiais, porque todo mundo conhece todo mundo e não se têm mais tempo de conhecer um a fundo porque há mais mil pessoas para se relacionar de uma maneira trivial.

Eu: Martin, quero lhe contar a verdade universal.

Martin: Isso existe? Perguntou debochando.

Eu: Existe sim e descobri ontem, depois da janta na casa da Maria.

Martin: Sou todo seu.

Sabia que não me negaria esse prazer de ser eu, pelo menos em uma de nossas conversas, que iria ditar o assunto a ser discutido e falar de uma teoria pautada com antecedência.

Eu: Porque as pessoas que ganham mais grana são as que menos ajudam a sociedade? Ou são as que menos estão ligadas a sociedade?

Martin: Políticos?

Eu: Não, a indústria do entretenimento. Esse povo ganha uma puta grana e gastam com bolsas e sapatos e outras coisitas que seu dinheiro pode comprar, nada contra isso, alguns ajudam, eu sei, mas a questão não é essa, é somente eles ganharem mais. Enfermeiros ganham pouco, médicos ganham menos que eles, professores, motoristas, até os políticos, se for pensar no salário estabelecido, também ganham menos.

Martin: Concordo e estou te entendendo, prossiga minha cara.

Eu: Bem, porque isso?

Martin: Por quê?

Eu: Porque o resto são todos espectadores. Somos uma massa de espectadores. Assistimos as novelas da globo, pagamos o ingresso pro cinema. Eu compro o meu cd do Rolling Stones que custou R$ 30 e o filho do zelador aqui do prédio da Clarinha também escuta o mesmo Rolling Stones, mas ele pagou R$10,00 por 3 CDs lá na praia.

Martin: Ótimo, prossiga minha querida. Outro copo?

Eu: Aham, por favor. Então Martin, porque isso, porque eu compro você compra e o filho do zelador compra?

Martin: Porque?

Eu: Porque amamos o drama. Vivemos pelo drama. Respiramos o drama! O drama é tudo, é a intriga, é a musica de amor, é o ódio, é o rap da favela, é a mentira do político, é o pão francês, a novela, o racismo, as drogas, o pingado, o patrão e a empregada, o amor, o medo, a auto-ajuda, os convidados do Jô, o Titanic, o teatro da Heda Gabler, os filhos de pais separados, os filhos dos pais juntos, os filhos de Francisco, os católicos, os crentes, os obscenos e o segundo casamento. O drama é o sonho que se persegue, os 15 minutos da fama de Warhol, é a mãe solteira, é o pai desempregado, a rica metida, a pobre boazinha, a Paris Hilton sem calcinha. É a Clara e seu amor online, é você, a morte do seu pai, a saída da banda e a traição da Lia, sou eu e meu ex-noivo gay.

Martin me olhava um tanto constrangido. Suas teorias sempre o colocavam fora do senso comum, como se ele fosse um ser especial, longe de todo padrão de comportamento. Senti que usá-lo como exemplo foi uma alfinetada, de imediato me arrependi, mas logo percebi que não voltaria atrás, e alguém deveria alfinetá-lo de vez em quando.

Dei uma pausa para terminar num gole só minha terceira margarita.

Martin: E aí? - Perguntou impaciente.

Eu: E aí que é isso que a indústria do entretenimento faz, ela dá lirismo para o drama, faz o drama parecer bonito, fácil e engaçado. Vemos nossas próprias vidas sendo relatadas na televisão, no teatro, escutamos na musica de amor do Caetano ou na revolta do Gabriel Pensador. È assim hoje, foi assim nas grandes arenas romanas e sempre será assim. A indústria do entretenimento é um grande sedativo, nos faz acreditar que apesar dos pesares o drama vai passar e seremos felizes.

Martin: Um placebo.

Eu: Sim, um placebo. Mas o drama não passará, nunca, senão todos morreríamos. Compreende?

Martin: Aham, mas e aí, que faremos?

Eu: Nada! Escutaremos o próximo track do CD, satisfaction.

Martin: Sabe do que me arrependo? De não ter te beijado há 2 anos atrás na casa do Leo, naquela festinha de despedida, antes do Leo ir para Paris. E me arrependo de não ter tentado nenhuma vez depois disso.

Eu: Clara não sairá do quarto tão cedo.