O amor, a paixão e outros males.

Caro leitor,
quem é essa de seios pequenos e quadril largo que ousa lhes informar algo sobre tais males?

Ora, se de todo ser humano se pressupõe que penso e logo existo, se dá a qualquer um de polegar opositor o credito de falar qualquer coisa sobre qualquer coisa. E se todos sabemos que nada sabemos, concluo que a curiosidade é quem nos dá o sopro da vida.

Eu me encontro numa crise que se deu antes da passagem do ano e persiste em continuar depois dessa. Não classifico como crise crise, são pensamentos infundamentados que estão me consumindo bastante tempo todos os dias. Talvez por ter colocado como objetivo nesse ano pensar mais e ler mais e, já lhes aviso que esses dois estados levam a morte.

É o PI para o amante de literatura.

Descobri que a vida é minha para criar e que me foi dado esse estado de células e órgão com face e pelos, e com esse crio o que bem entender. Mas eu trapaceio, é mais fácil e bem mais gostoso. A trapaça por ela já é linda, tem 3 as e cedilha. Me permito trapacear e pouco me importa os que não trapaceiam, afinal ela é minha e quero criá-la assim.

São dois vetores opostos, essa é a tensão, tem-se o querer e o poder.

Dum lado, os amantes do ego, querer é poder.

Doutro, não pode então não pode. O poder é bem mais ativo que o querer, então trabalhemos com ele.

Como conclui que a curiosidade é quem nos dá o sopro da vida, afirmo que nunca estamos satisfeitos, porque sempre há mais o que saber. Apresento então a maior tensão do homem: Pude mas não quis, quero mas não posso.

Eu que nunca amei, quero amar, mas não posso amar, mas eu que sempre me apaixonei, posso me apaixonar, mas não quero me apaixonar.

Suas conclusões ...