Sunday, November 27, 2005

"Na natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma."

As I finished Narnia’s The Lion, the With and the Wardrobe, Im re-reading The Unbearable lightness of the Being, and eventhough I wanted to write this next post, analysing how CS Lewis adds Aslan character closer to god, all mighty, redemption... these first 2 pages from Milan Kundera is just so gracious, that I had to write them here.

“O eterno retorno é uma idéia misteriosa, e Nieztche, com essa idéia, colocou muitos filósofos em dificuldade: pensar que um dia tudo vai se repetir tal como foi vivido e que essa repetição ainda vai se repetir indefinidamente” O que significa esse mito insensato?
O mito do eterno retorno nos diz, por negação, que a vida que vai desaparecer de uma vez por todas, e que não mais voltara, é semelhante a uma sombra, que ela é sem peso, que está morta desde hoje, e que, por mais atroz, mais bela, mais esplendida que seja, essa beleza, esse horror, esse esplendor, não tem o menor sentido. Essa vida não deve ser considerada mais importante do que uma guerra entre dois reinos africanos do século XIV, que não alterou em nada a face do mundo, embora trezentos mil negros tenham encontrado nela a morte através de indescritíveis suplícios.
Será que essa guerra entre dois reinos africanos do século XIV se modifica pelo fato de se repetir um numero incalculável de vezes o eterno retorno?
Sim, certamente: ela se tornará um bloco que se forma e perdura, e sua tolice será sua remissão.
Se a Revolução Francesa devesse repetir-se eternamente, a histografia francesa se mostraria menos orgulhosa de Robespierre. Mas, como ela trata de uma coisa que não voltará, os anos sangrentos não são mais que palavras, teorias, discussões – são mais leves que uma pluma, já não provocam medo. Existe uma enorme diferença entre um Robespierre que não aparece senão uma vez na historia e um Robespierre que voltasse eternamente cortando a cabeça dos franceses.
Digamos, portanto, que a idéia do eterno retorno designa uma perspectiva na qual as coisas não parecem ser como nos as conhecemos: elas nos aparecem sem a circunstancia atenuante de sua fugacidade.
Essa circunstancia atenuante nos impede, com efeito, de pronunciar qualquer veredicto. Como condenar o que e efêmero? As nuvens alaranjadas dos crepúsculos douram todas as coisas com o encanto da nostalgia, inclusive a guilhotina.
Não há muito tempo, eu mesmo fui dominado por esse fato: parecia-me incrível, mas, folheando um livro sobre Hitler, fiquei emocionado diante da algumas de suas fotos; eles me lembravam o tempo da minha infância; eu a vivi durante a guerra; diversos membros de minha família foram mortos nos campos de concentração nazistas; mas o que era a morte deles diante dessa fotografia de Hitler que me lembrava um tempo passado de minha vida, um tempo que não voltaria mais?
Essa reconciliação com Hitler trai a perversão moral inerente a um mundo fundado essencialmente sobre a inexistência do retorno, pois nesse mundo tudo é perdoado por antecipação e tudo é, portanto, cinicamente perdido.
Se cada segundo de nossa vida deve se repetir um numero infinito de vezes, estamos pregados na eternidade como Cristo na cruz. Que idéia atroz! No mundo do eterno retorno, cada gesto carrega o peso de uma insustentável leveza. Isso é o que fazia com que Nietzsche dissesse que a idéia do eterno retorno é o mais pesado dos fardos (das Schwerste Gewicht).
Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, nossas vidas, sobre esse pano de fundo, podem aparecer em toda a sua esplendida leveza.
Mas, na verdade, será atroz o peso e bela a leveza?
O mais pesado fardo nos esmaga, nos faz dobrar sob ele, nos esmaga contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porem, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino. O fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital. Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais ela é real e verdadeira.
Por outro lado, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar, com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificantes.
Então, o que escolher? O peso ou a leveza?
Foi a pergunta que Parmênides fez a si mesmo no século VI antes de Cristo. Segundo ele, o universo esta dividido em duplas de contrários: a luz e a obscuridade, o grosso e o fino, o quente e o frio, o ser e o não-ser. Ele considerava que um dos pólos da contradição é positivo (o claro, o quente, o fino o ser), o outro, negativo. Essa divisão em pólos positivo e negativo pode nos parecer de uma facilidade pueril. Menos em um dos casos: O que é positivo, o peso ou a leveza?
Parmênides respondia: o leve é positivo, o pesado é negativo. Teria ou não razão? Essa é a questão. Uma coisa é certa. A contradição pesado-leve é a mais misteriosa e a mais ambígua de todas as contradições”.

Milan Kundera

Tuesday, November 15, 2005

Apple love


Apple Love is so present lately; I mean it, all of the sudden this “expression” or whatever you wanna call, come back with such strength, it’s awkward. And because then happens now doesn’t.
One good day, with some cigarettes around. It was 1999. I mean, what is LOVE… Love is Apple.
When I say Apple, depending on the intimacy and a bunch of bullshit crap connection the other person has with you, she or he will think exactly the same Apple, same shape, color, background – if its needed- , came from the same tree, with the same meaning and exact same taste.
It cost too much to Love.
Its just like the relationship between God and Jesus. There are two in one. Shampoo and conditioner. Pregnancy and so on
Maybe thats why we needed an Apple Love. Regular Love is so easy going, its annoying. Nothing is real.
Apple shapes love. Shapes heart. Lovers bake Apple pies.

I recall Lais for this doing. I hope we still have the same Apple!

“I once fell in love with you, just because the sky turned from gray into blue.”
Cocorosie.

Friday, November 04, 2005

La complexidad

Hace tiempo que no escribo em español, pero lo voy intentar.

“Habia desperdado temprano, como as las 7:00, pero estava tan cansada que casi no podria abrir los ojos. A las 8:52 se levanto. Viernes, cuatro de Novienbre. La semana fue terrible, y ese Viernes en particular, más terrible, ella no tenia ganas de hacer nada, ojala podria quedarse en la cama todo el dia. Se Sentia mal y enojada - “Necessito de mis cigarillos!” –
Estava regorda, una panza... y con los pechos enormes, cara cansada, el longo pelo rojo, limpia y sana. Mientras mirava fijamente sus formas en el espejo, se cagava de risa, porque se sentia enorme y por aquel segundo se vio como Venus, una obra de Botticelli.
Ella era atrasada para el trabajo, pero ya no se importava. Se sentó desnuda y cogió un libro, Todo Mafalda de Quino, y empezo a leer...”
La depresión feminina es asombrosa. Es algo tan ingenuo, es como los niños, todos los sientimentos son una mescla, y no sabem como expresar las sensaciones. Es Algo encantador y distinto. Las sensaciones no necessitan de una explicacion, se lloran sin motivos, se cagan de risa sin motivos. Hay solamente repuestas sin preguntas, solo reacciones sin acciones. Un paradoxo.
Eso es algo divino, va más allá de la Física.Las mujeres tienen razones que incluso la razón no conoces.

Perdon por los errores.

Wednesday, November 02, 2005


You are not on this planet to produce anything with your body. You are on this planet to produce something with your soul. Your body is simply and merely the tool to your soul. Your mind is the power that makes the body go. So what you have here is a tool used in the creation of the soul´s desire.
Thought, words and deeds are three level of creation.
And all illness is self created.