Só eu sei...
Confesso, estava nervosíssima, não esperava que aquilo iria acontecer, bem, na verdade queria que acontecesse, mas era tão surreal, era não, ainda é, mas aconteceu, e foi surreal, muito, eu não entendi nada, mas amei, amei e amei.
Ele me envolveu entre seus braços e me beijou, mas não qualquer beijo, o beijo dele, do individuo, especifico daquela boca, que esta naquele rosto, composto daqueles olhos e aquela sobrancelha, que possui aquela voz, e me toca com aquelas mãos ásperas. Esse menino, que possui a historia dele, junto da vida da mãe dele, e do pai dele, pois é ele mesmo, que vive naquela casa, com aquele banheiro e que escova aqueles 28 dentes que estão naquela boca, a boca que me beijou.
Só ele, poderia me dar esse beijo e fazer com que todos meus sentidos se alertassem, que meu estomago embrulhasse, que minhas mãos transpirassem, que minha língua dançasse e que o ar me faltasse.
E com tanto, fui diminuindo, e me entregando imensidão daquele beijo, daquele toque. Era leve e tiraram meu pé do chão, não sei se fui eu, se foi ele ou se foi o autor, mas eu voava, era uma nevoa, um espírito, um alma, que só era alma, densa o suficiente para sentir o toque, e viva para beijar aquela boca, quente e úmida e curtir o momento da proliferação das bactérias de nossas salivas se renovando.
Eu diminuí, e ele continuou do mesmo tamanho. Foi gradual e a cada palpitação, a cada onda de calor no meu peito e cada suspiro gemido, diminuía uns 10 cms, e em alguns minutos eu estava do tamanho de uma polegada, isso, uma polegada, e me atrevi ao abrir os olhos e ver que aquela boca agora era minha!
O hálito caramelado me tragou boca adentra.
O tempo tinha parado, mas os movimentos daquela língua dentro da minha boca continuavam, e eu estava ali, vendo de camarote, VIP do melhor beijo que já recebi.
Eu estava com meu discman no bolso, e coloquei aquela musica, a que não podia faltar para meu momento paládico, Elis Regina e Tom Jobim, Só Tinha de Ser com Você, play, repeat e me aconcheguei no pré-molar, nem tão perto, nem tão longe, bem no meio, com a visão linda do nosso beijo.
Ele me envolveu entre seus braços e me beijou, mas não qualquer beijo, o beijo dele, do individuo, especifico daquela boca, que esta naquele rosto, composto daqueles olhos e aquela sobrancelha, que possui aquela voz, e me toca com aquelas mãos ásperas. Esse menino, que possui a historia dele, junto da vida da mãe dele, e do pai dele, pois é ele mesmo, que vive naquela casa, com aquele banheiro e que escova aqueles 28 dentes que estão naquela boca, a boca que me beijou.
Só ele, poderia me dar esse beijo e fazer com que todos meus sentidos se alertassem, que meu estomago embrulhasse, que minhas mãos transpirassem, que minha língua dançasse e que o ar me faltasse.
E com tanto, fui diminuindo, e me entregando imensidão daquele beijo, daquele toque. Era leve e tiraram meu pé do chão, não sei se fui eu, se foi ele ou se foi o autor, mas eu voava, era uma nevoa, um espírito, um alma, que só era alma, densa o suficiente para sentir o toque, e viva para beijar aquela boca, quente e úmida e curtir o momento da proliferação das bactérias de nossas salivas se renovando.
Eu diminuí, e ele continuou do mesmo tamanho. Foi gradual e a cada palpitação, a cada onda de calor no meu peito e cada suspiro gemido, diminuía uns 10 cms, e em alguns minutos eu estava do tamanho de uma polegada, isso, uma polegada, e me atrevi ao abrir os olhos e ver que aquela boca agora era minha!
O hálito caramelado me tragou boca adentra.
O tempo tinha parado, mas os movimentos daquela língua dentro da minha boca continuavam, e eu estava ali, vendo de camarote, VIP do melhor beijo que já recebi.
Eu estava com meu discman no bolso, e coloquei aquela musica, a que não podia faltar para meu momento paládico, Elis Regina e Tom Jobim, Só Tinha de Ser com Você, play, repeat e me aconcheguei no pré-molar, nem tão perto, nem tão longe, bem no meio, com a visão linda do nosso beijo.
"...Se ao menos pudesse saber
que eu sempre fui só de você,
você sempre foi só de mim..."
Deitei, fechei os olhos e senti o êxtase daquele momento, meu corpo estremecera, sinais vitais lentos e respiração forte, e em devaneio achei uma posição segura naquele pré-molar. A libido me foi estrema e adormeci banhada em doce saliva do beijo.
O amo.
Abri os olhos em desespero, como se estivesse sufocada, como se algo bloqueava a entrada do ar mofado daquele quarto dentro dos meus pulmões, e com a inspiração forte acordei ele, que olhou para mim, sorriu, passou a barba cerrada contra meu rosto e voltou ao sonho.